Empoderamento Feminino

Culpa, para que te quero?

Por Liziane Silva

É sábado à noite. Meia noite. Um sentimento de felicidade e confiança nas escolhas me invade e me questiono enquanto deixo de estar em um programa divertidíssimo com meus (muito) amados para cumprir obrigações que escolhi.

Por mais que a vida seja curta e que as possibilidades sejam infinitas, hoje sinto que estou exatamente onde queria estar e só consigo sentir gratidão. Aí aparece a culpa. Tímida, quase sem querer aparecer, mas não consigo deixar ela passar. Ela se agarra em mim e eu quase sem tomar consciência me agarro nela como se ela fosse mais importante que a gratidão que sinto, por mais que eu saiba por A + B que não é, nunca deveria ser e realmente nunca será.

A reflexão começa, aprofundando os pensamentos. Enquanto trabalho, escrevo, penso… Tanta gente se diverte, esquece, “para”… e tantos outros estão comigo. Mesmo que finjam que não, mesmo que estejam de corpo presente em outro lugar, sei que suas mentes estão nos mesmos lugares pelos quais minha mente alegremente passeia.

Fonte: Google

Passeia, trabalha, floresce, desabrocha e faz. Amo o que construí como trajetória para mim, amo o que me permito fazer, e no meio desses pensamentos a gratidão me invade com tanta força que a culpa vai embora. Simplesmente some, assim como apareceu. Ela pode e vai voltar a qualquer momento, mas aprendi que nessas horas temos mesmo é que procurar os que nos entendem e acolhem e esquecer dos outros, porque ninguém pode ser culpado por correr atrás (ou à frente) de seus sonhos.

O que você tem feito com a culpa que te aparece? Já pensou em como se livrar dela? Já conversou com pessoas suficientes até achar alguém que entenda? Está se deixando para trás por isso?

Seja você mesma. E se não for pedir muito, encontre formas de se conectar e se entender com você mesma, mesmo que isso seja uma reflexão de sábado à noite. Você vai acabar encontrando “loucas” como você para te entender e apoiar. Estamos juntas!

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