Empoderamento Feminino

Eu tenho uma sócia

Por Lúcia Fernandes

Dentro do mundo dos negócios, existem alguns assuntos bem polêmicos, e hoje quero tocar em um especial, que já me trouxe tristeza e hoje me traz muitas alegrias! Muitos se arrepiam só de falar, outros tem vontade, mas decidem não arriscar. E há os que se arrependeram e certamente existem aqueles como eu, que dizem SIM! É possível ter uma sociedade! E eu digo com vontade: “Eu tenho um sócio.”

Melhor ainda: eu tenho uma sócia, uma parceira!

Outro dia tivemos a oportunidade de darmos uma entrevista no blog da Vanessa “Amada” Brollo, o Partiu Plano B, e no final da entrevista, quando ela solicita dicas, eu disse que ter sócio é uma parte essencial de um empreendimento, faz parte do crescimento, da maturidade do negócio.

Por que ter um sócio?

Mais do que uma pergunta, deve ser um fato. Um sócio te oportunizará trocar ideias, te colocará maturar/analisar pontos, te fará pensar divergente/convergente. Um sócio te trás motivação, complemento, te instiga a crescer. Te ajudará a respirar nos altos e baixos quando buscamos fôlego!

Ter um sócio é compartilhar lucros, dividir despesas, é fazer pensar o caminho que quero seguir, é fazer pensar o caminho que o outro trás como alternativo.

Fonte da Imagem: Gazeta do Povo
Fonte da Imagem: Gazeta do Povo

Desvantagens? Talvez, embora o ganho seja sempre recompensador! Digamos que se as vezes a sistemática não funcionou, é porque escolhemos a pessoa errada, que não houve identificação necessária para o processo dar certo.

Receita não existe, mas existe querer mais dentro do empreendimento ou simplesmente dividir responsabilidade, tornando o negócio mais leve. A sociedade normalmente falha quando as ideias não estão alinhadas, quando não existe estratégia, quando não se compartilha o futuro. Porque discordar, mudar, fazer diferente é necessário. O ponto é discutir, e se necessário até a exaustão do assunto. Discutir é dialogar, é trazer fatos, é fazer concessões, é ter argumentos, é permitir aceitar ir adiante ou dar um passo atrás.

Para isso é interessante conhecer com quem fazemos a sociedade, entender como a pessoa pensa, é saber explorar a potencialidade do outro alinhada a sua.

Divergências sempre vão acontecer, o aprendizado é colocar na mesa e esclarecer, nunca, jamais, em hipótese alguma deixar de falar o que está “pegando”. A comunicação deve ser apurada, fina, transparente. Esconder jamais. Esclarecer junto sempre.

O post deste mes, dedico a minha sócia Mônica Ressetti, irmã de coração.

 

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