Empoderamento Feminino

Medos Cor-de-Rosa

Contar a própria história é sempre desafiante: equilibrar alguma medida de marketing pessoal com uma pitada de modéstia – tarefa difícil. Confesso que este texto já estava ensaiado há algum tempo em minha mente – até porque, antes de me lançar na jornada empreendedora, redigi muitas redações no estilo “Quem sou eu” para infinitos processos seletivos. A verdade é que decidi reescrever (mentalmente) e agora literalmente – todo aquele blá-blá-blá clichê e acrescentar mais coração e menos modéstia em minha apresentação formal ao mundo Rosa.

Fonte de Imagem: Climb

Este texto flui novo desde uma inspiração preciosa que eu encontrei aqui, um artigo da maravilhosa empreendedora (e agora parceira, mas já já eu conto isso) Lênia Luz, seu texto me tocou na medida do reconhecer-se e valorizar-se. Meu encontro no empreendedorismo aconteceu recentemente, e posso dizer que muito naturalmente também. Desliguei-me de uma empresa importante em Curitiba, onde ocupava um cargo estratégico na área de Comunicação. Após três anos de infinitas alegrias e aprendizados (e algumas aflições também) senti que cumpri minha missão, deixei o meu legado. Desejava algo novo, desafiante e inspirador.

Comecei a busca por outro emprego formal (aquela coisa, carteira assinada, plano de saúde e férias garantidas). Em paralelo a isso assumi alguns projetos de branding e marketing digital, demandas que surgiram sem que eu fizesse qualquer esforço: as pessoas de meu network me acionaram, eu topei. Tudo aconteceu de uma forma muito fluida e natural, sem prospecção, sem contratos formais. Havia a demanda, o meu conhecimento, o tempo livre e ali (sem que eu soubesse) a Climb estava nascendo.

Sempre fiz terapia, e nesse momento em particular me entreguei também a um processo valioso de coaching. Com as minhas redações de “Quem-Sou–Eu/Por-Favor-Me-Contrate” não surtindo muito efeito, comecei a despertar para o empreendedorismo. Passei a olhar para os projetos com um carinho especial: o reconhecimento dos clientes, os resultados, o horário flexível, o controle dos processos, plataformas e o que sempre me realizou: o desafio constante. Quando olhei o meu potencial e a importância do meu trabalho, entendi que a única coisa que me impedia de formalizar a minha empresa era o medo.

Venho – e imagino que grande parte das leitoras também – de uma geração criada para fazer faculdade, entrar numa multinacional e passar em um concurso público. Empreendedorismo nunca foi algo incentivado, valorizado ou mesmo sonhado. Mas afinal, quem é que não tem medo? E o que é o medo senão uma oportunidade de desafiar-se dia após dia?

A Climb é o meu desafio, meu projeto e meu medo singular. Mas está tudo bem, afinal, o desafio sempre me inspirou, os projetos sempre me energizaram e aprendi a usar o medo a meu favor, ele pode ser um grande aliado na medida em que me impulsiona. Nesse momento, a Climb está ganhando uma identidade, uma marca, uma essência. Tudo aquilo que já vivi em outros projetos, mas agora é pra mim! E muito em breve eu irei compartilhar com vocês as formas, cores, o portfólio e a missão da minha empresa.

Foi nesse timing de descobertas e enfrentamentos que encontrei o Empreendedorismo Rosa, um grande presente em minha vida, um espaço para compartilhar estratégias e soluções: ferramentas para lidar com medos, ansiedades, limitações e seja lá o que mais nos segura de explodir em sucesso. Como a vida sempre nos oferece mais e mais quando estamos prontos para receber, fui convidada a operacionalizar este blog e a dedicar um pouco do meu tempo e talento em demandas ROSA (e brilhantes!). Mais um cliente para a Climb! Mais um desafio para a Tamara! Que venham muitos mais: presentes, desafios e por que não? Medos. Que seja bem- vindo tudo aquilo que nos impulsiona a crescer!

Beijos de medo cor de rosa.
Tamara Resi, Sócia Proprietária e Diretora de Comunicação da Climb

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