Empoderamento Feminino

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O Brasil foi da 51ª para a 55ª posição no Female Entrepreneurship Index, ranking que avalia o ambiente de negócios de diversos países para o empreendedorismo feminino. O estudo, feito pelo Global Entrepreneurship and Development Institute (o mesmo responsável pelo Global Entrepreneurship Monitor, o maior estudo sobre empreendedorismo do mundo) avaliou 70 nações ao longo do último ano. Os Estados Unidos aparecem como primeiro colocado, seguidos de Austrália, Reino Unido e Dinamarca.

A pesquisa avalia 33 aspectos econômicos e sociais, como igualdade de gêneros, absorção de tecnologia, liderança feminina e aceitação ao risco. Os países, então, ganham notas de 0 a 100 – que indicam a recepção das nações às empresas de mulheres. O Brasil recebeu 31,1 pontos; Os Estados Unidos, 82,9; e o último colocado, o Paquistão, 15,2.

Fonte da Imagem: Info Money
Fonte da Imagem: Info Money

Segundo a publicação, o Brasil retrocedeu em três aspectos na comparação com o estudo de 2014: novos produtos, uso da tecnologia e orientação para internacionalização. Isso significa que apenas uma pequena porcentagem das empreendedoras apostou em inovação, no uso de tecnologia de ponta (ou seja, tecnologia que tenha menos de cinco anos no mercado), e possuem clientes fora do Brasil.

Segundo Ainsley Lloyd, uma das autoras do Female Entrepreneurship Index, também houve um declínio no número de mulheres abrindo novas empresas. “Somando tudo, eu diria que as empreendedoras brasileiras estão tendo maior aversão ao risco e não estão explorando novos mercados, investindo em novas tecnologias ou tomando riscos com novos produtos”, disse Ainsley, em entrevista à Pequenas Empresas & Grandes Negócios.

Na América Latina, o Brasil aparece entre os últimos cinco colocados – à frente apenas de El Savador, Bolívia, Venezuela e Guatemala. O Chile ocupa o topo do ranking latino-americano e o 15º lugar na lista global.

A pesquisadora aponta, contudo, que alguns aspectos melhoraram no Brasil na comparação com 2014. Houve um aumento na porcentagem de mulheres com maior nível de estudo e também no de negócios com potencial alto de crescimento – chamados de “business gazelles”. “Esses dois indicadores apontam que investimento em capital humano pode reverter a perfomance do Brasil”, afirma Ainsley.

Texto original retirado da Revista PEGN

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