Empoderamento Feminino

Se abrindo para o amor ao seu negócio

Por Yuri Yonashiro

Quando a quinta turma do curso “10.000 mulheres” começou (e eu estava nela), começou também para mim uma transformação, mas naquele momento eu ainda não sabia.

Fonte: Lady X para o Pinterest

Meu pai faleceu em dezembro de 2010, deixou uma empresa que já tinha um nome conhecido no mercado, mas que era uma bagunça administrativamente. Quase nada estava certo, não havia balanço, planejamento, controles. Na verdade meu pai era artista, criava coisas, e não administrador.

Logo após a sua morte, resolvi assumir a OGZ com o meu irmão Cauê e neste momento, nós que sempre nos demos bem, brigamos… Separamos a empresa, ele cuidava de eventos e eu cuidava de produtos.

E assim, me encontrava durante o curso, descobrindo que não sabia nada de nada, sem saber o que fazer para administrar. Muitas vezes brinquei, chamando a empresa de firma tabajara, fiquei desanimada e sem perspectiva, tinha tanta coisa pra acertar e eu tendo uma vaga ideia do que fazer… Mas ía levando pelo amor que meu pai tinha pelo que fazia. Também me questionei muito sobre o porquê de tentar esse desafio, se fazer isso pelo amor que tenho pelo meu pai era o motivo certo. Mas esse era o único motivo que me movia nisso tudo.

O curso terminou, troquei experiências com outras mulheres com situações iguais e diferentes da minha, o que foi ótimo!!! Fiz amigas novas e queridas!!! Ganhei uma consultoria e fui cuidar da minha vida!!!

Eu e meu irmão Cauê continuávamos levando daquele jeito, ele os eventos e eu o produto, mas eu estava organizando a empresa, havia renegociado dívidas, organizando as coisas de uma forma melhor, mais certa. A empresa estava mudando e eu estava mudando junto, sem perceber!

O consultor disse que nós ficaríamos melhores juntos. Que a empresa ficaria mais fortalecida, produto ajudando serviços e vice-versa. Ouvimos, consideramos. Foi difícil, mas resolvemos tentar (inclusive porque quem conhece o operacional da empresa é o Cauê),  e apostamos na certeza de que vai dar certo!

Gente, e foi nesse momento que as coisas deram um salto! Não sei explicar…. O Cauê me incluiu nos eventos, eu passei a ajudar, organizar, entender como funciona, o que a gente faz e o porquê de sermos tão bons nisso, e pude ajudar a melhorar. Olhamos não só para fora da empresa, mas também para as pessoas que estavam com a gente e o que poderíamos fazer para que eles cuidassem da empresa como deles também.

Entendemos que pequenos gestos fazem mesmo uma diferença  enorme! Nós queremos que a OGZ tenha o espírito do meu pai: um lugar alegre, onde as pessoas interagem, agregam suas ideias, se movem… e conseguimos.

Nossos colaboradores estão lá todos os dias porque o clima é legal, porque sempre dá pra dar risada, ainda que o projeto que estamos planejando seja super sério e o cliente seja uma grande montadora. A sinergia é espetacular!

Esse processo de descobertas, de sair da zona de conforto, de se apaixonar, eu não consigo explicar pra vocês. Mas tudo agora é motivador! Em cada novo trabalho temos que ser melhores, fazer diferente, e isso parece uma avalanche, pois vai contaminando as pessoas ao nosso redor de forma positiva. Sem perceber, estávamos chegando cedo, saindo tarde, e sem sofrer,  de tão envolvidos que estamos no trabalho!

Quando um projeto é finalizado, apresentado para o cliente, surge uma euforia, uma certeza de que o momento é agora! E é essa euforia, esse AMOR que vim compartilhar com vocês! Pelas pessoas, pelo negócio, pela empresa.

E realmente parece que o universo conspira a favor de quem acredita.

Contratamos um consultor para nos ajudar a fazer planejamento estratégico.  Não queremos que as coisas que não foram tão boas se repitam.  Esse processo está no começo e é caro, mas já temos a certeza de que foi a coisa certa a ser feita e que os resultados serão maravilhosos. A aplicação vai exigir muita mudança da nossa parte, inclusive de comportamento, mas já estamos mudando mesmo!

Então, tudo se resume mesmo a descobrir uma forma de amar o que se faz, de se apaixonar, de não ter medo de sair da zona de conforto, de mudar (nem que seja o olhar para o negócio). E neste momento estou cheia de expectativas, de oportunidades, sentindo uma brisa fresca, me sentindo VIVA!!!

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