Empoderamento Feminino

Minha História Empreendedora – Carolina Curimbaba Cavalcante

Carolina Curimbaba Cavalcante é formada em administração de empresas na Fundação Getúlio Vargas de São Paulo. Na faculdade, trabalhei por 1 ano como voluntária em uma instituição que presta consultoria formada por alunos da faculdade, para cooperativas, chamada ITCP. Em seguida, trabalhei 1 ano na Unilever, na área de Marketing regional da marca Knorr, mas logo saí para empreender e abrir a BUW.

Empreendedorismo Rosa: Quando identificou seu potencial empreendedor?
Carolina:
Nasci em uma família com um empreendedor muito característico, meu avô, líder que engajou toda a família em seus projetos. Para mim, saber que podemos conquistar o que queremos, bastando ter dedicação de uma vida, sempre foi muito natural, fez parte de minha criação. Para conquistar isto, também aprendi que teria que me especializar muito, por isso me formei em Administração de Empresas, na Fundação Getúlio Vargas, e busquei absorver tudo que todos à minha volta poderiam contribuir de bom, pois não somos nada sozinhos. O empreendedor nada mais é do que alguém que bota em prática seus sonhos, por isso, sair da minha zona de conforto diariamente é uma obrigação que coloquei para minha vida.

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Fonte da imagem: arquivo pessoal

ER: Qualquer mulher pode ser uma empreendedora de sucesso? Independente da classe social, idade ou cultura?
Carolina:
Sem dúvida, o mais belo da trilha empreendedora é a meritocracia que a permeia. Vemos diversos exemplos de empreendedoras mulheres (hoje já representam a maioria entre os empreendedores no Brasil), jovens e até crianças, pessoas mais velhas, orientais, negros brancos. É um caminho árduo, mas que está aberto para quem tem sorte = oportunidade + preparação + persistência.

 

ER: Quem ou o quê te inspira?
Carolina:
Outros empreendedores de sucesso, mas não apenas os que abriram empresas, como Luiza Trajano, Chieko Aoki, Claudia Sender e Sônia Hess, que sem dúvida são heroínas para qualquer garota, mas também os empreendedores sociais, com grande poder da palavra como Gandhi, Martin Luther King e Nelson Mandela. Pessoas que moveram montanhas por suas causas.

 

ER: Você pratica algum exercício físico, terapia ou faz algo para ajudar a melhorar o desempenho profissional e ter mais saúde e disposição?
Carolina: Sem dúvida. Faço corrida 3x por semana 1h cada sessão + musculação, além de ser extremamente preocupada com minha alimentação. Percebi que esta opção de vida saudável me dá muito mais controle sobre os limites do meu corpo, além de ser essencial para minha saúde física e emocional, ajudando a controlar a ansiedade. Passa a ser até um ótimo momento isolado para reflexão sobre meu business.

 

ER: Participa de algum grupo de network feminino?
Carolina: Participo dos eventos do Empreendedorismo Rosa e do Rede Mulher Empreendedora, e de um grupo encabeçado pela Luiza Trajano chamado Mulheres do Brasil, uma união de empresárias e grandes executivas que se unem mensalmente para construção de projetos sociais e políticos em prol de um Brasil melhor.

 

ER: Por que escolheu o modelo de franquia para expansão de seu empreendimento?
Carolina: Depois de muita pesquisa, chegamos à conclusão que, na balança, este modelo de expansão é o mais sustentável para a BUW. Teremos empresários dentro das unidades, mais gente capacitada pensando no negócio, maior velocidade na expansão, custos mais baixos para a franqueadora, entre diversas outras variáveis positivas que ganharam das negativas. Mas para essa expansão nos preparamos muito, contratamos a consultoria para estruturar a empresa e prospectar franqueados, Aurélio Luz, e estou fazendo um MBA na Instituição FIA de gestão de Rede de Franquias.

 

ER: Quem foi, ou é, seu grande influenciador (a)?
Carolina: Com certeza, minha família é a que mais me inspira e apoia. Meu marido e meus pais são extremamente fundamentais no dia a dia, tanto para apoio psicológico, como ajuda em gestão.

 

ER: Com qual mulher empreendedora você gostaria de bater papo por horas?
Carolina: Várias, todas se fosse possível, mas talvez as de mais sucesso tenham mais histórias ou mais dicas para passar: Luiza Trajano, Chieko Aoki, Sônia Hess e Bel Pesce.

 

ER: Qual o seu maior acerto e o seu maior erro em seu empreendimento
Carolina: A identidade da marca como um todo, desde produto, comunicação, arquitetura da loja, site, mídias sociais, tudo foi muito bem e muito detalhadamente pensado, o que nos levou acertadamente ao nosso público-alvo desde o primeiro dia de abertura da primeira loja. Mas diversos pequenos erros são cometidos em qualquer empresa, independente do tamanho ou do estágio de vida, mas todos serviram para a BUW se fortalecer muito mais agora que está no processo de expansão.

 

ER: Deixe uma dica de livro, filme, viagem, curso para as nossas leitoras relaxarem quando não estão empreendendo.
Carolina: Livro: Sonho Grande, Tudo ou Nada, Gestão de Rede de Franquias | Filme: O Show de Truman (preferência pessoal) e Documentários sobre Empreendedores (para motivação e inspiração) | Viagem: Todas, mas sempre dou preferência para as com culturas mais diferentes, em que aprenderei mais. As que mais me encantei foram Tailândia e China, no exterior, e Lençóis Maranhenses e Jericoacoara, no Brasil. Mas o mais importante não é para onde ir, mas sim saber tirar o que o lugar e as pessoas têm de melhor. | Cursos: Indico o MBA de Gestão de Franquias na FIA, que estou fazendo, há também os diversos cursos de especialização em boa instituições como FGV e Fundação Dom Cabral, além dos cursos gratuitos do Sebrae, Endeavor, ABF, entre outros.

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