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Eu estive lá:VII CONPARH – “Pessoas, empresas e planeta: isso é comigo!” 

O Congresso Paranaense de Recursos Humanos de 2024 foi um evento emblemático que reuniu profissionais e especialistas da área para discutir o papel crucial das pessoas, das empresas e do planeta no contexto organizacional contemporâneo. Sob o tema inspirador “Pessoas, Empresas e Planeta”, o congresso proporcionou uma plataforma única para explorar a interconexão entre o capital humano, a sustentabilidade empresarial e a responsabilidade ambiental.

Durante o evento, foram abordados diversos tópicos relevantes, desde estratégias de gestão de talentos até práticas de sustentabilidade corporativa e iniciativas de responsabilidade social. Todo o conteúdo oferecido trouxe insights valiosos sobre como as empresas podem prosperar ao equilibrar as necessidades das pessoas, as demandas do mercado e as preocupações ambientais.

Um dos pontos centrais do congresso foi a importância de colocar as pessoas no centro das estratégias empresariais. Os palestrantes enfatizaram a necessidade de cultivar um ambiente de trabalho inclusivo, promover o bem-estar dos colaboradores e investir no desenvolvimento profissional e pessoal de cada membro da equipe. Além disso, destacaram como o engajamento e a motivação dos colaboradores são fundamentais para impulsionar a inovação e o crescimento sustentável das organizações.

Outro aspecto fundamental foi a discussão sobre o papel das empresas na promoção da sustentabilidade e na mitigação dos impactos ambientais. Os participantes foram incentivados a explorar estratégias para reduzir a pegada de carbono, adotar práticas de produção mais limpas e incorporar princípios de economia circular em suas operações. Além disso, foram discutidas iniciativas de responsabilidade social corporativa, destacando o potencial das empresas para causar um impacto positivo nas comunidades e no meio ambiente.

Ao longo do evento, ficou evidente que as empresas têm um papel crucial a desempenhar na construção de um futuro mais sustentável e equitativo para todos. Ao alinhar os interesses das pessoas, das empresas e do planeta, as organizações podem não apenas alcançar o sucesso a longo prazo, mas também contribuir para um mundo melhor para as gerações futuras. O Congresso Paranaense de Recursos Humanos de 2024 serviu como um catalisador para essas discussões importantes e inspirou os participantes a agir em prol de um futuro mais promissor e consciente.

Dentro do recorte Diversidade, foco de meu interesse em entrega de minha consultoria Illuminas, destaco o que foi abordado.

É fati que a diversidade é mais do que uma simples métrica de inclusão em uma organização – é um pilar fundamental que impulsiona a cultura e o desempenho organizacional. Quando uma empresa abraça e celebra a diversidade em todas as suas formas – seja de gênero, etnia, orientação sexual, idade, habilidades, origens culturais ou experiências – ela cria um ambiente onde cada indivíduo se sente valorizado, respeitado e capacitado a contribuir com todo o seu potencial.

Em uma cultura organizacional diversificada, as pessoas trazem uma variedade de perspectivas, conhecimentos e habilidades para a mesa. Isso não apenas enriquece o ambiente de trabalho, mas também promove a inovação e a criatividade. Quando indivíduos com diferentes origens e experiências colaboram, surgem soluções mais abrangentes e eficazes para os desafios enfrentados pela empresa. A diversidade de pensamento estimula a resolução de problemas de forma mais ampla e criativa, levando a resultados melhores e mais sustentáveis.

Além disso, uma cultura organizacional diversa promove a equidade e a justiça social. Ela desafia os preconceitos e estereótipos, promovendo um ambiente onde todos os funcionários têm oportunidades iguais de crescimento e desenvolvimento. Isso não só aumenta a satisfação e o engajamento dos colaboradores, mas também fortalece a reputação da empresa como um empregador inclusivo e progressista.

Do ponto de vista do desempenho organizacional, a diversidade é um fator crítico de sucesso. Estudos mostram consistentemente que empresas com equipes diversas têm um desempenho financeiro melhor do que aquelas com equipes homogêneas. Isso ocorre porque a diversidade traz consigo uma variedade de habilidades e experiências que capacitam as empresas a se adaptarem mais rapidamente às mudanças do mercado, a entenderem melhor as necessidades dos clientes e a inovarem de maneiras únicas.

No entanto, é importante ressaltar que a diversidade por si só não é suficiente. Para colher os benefícios plenos da diversidade, as empresas também precisam promover a inclusão e a igualdade. Isso significa criar políticas e práticas que garantam que todos os funcionários se sintam valorizados e respeitados, independentemente de sua identidade ou background. Quando a diversidade é combinada com uma cultura de inclusão, as organizações podem verdadeiramente alcançar seu potencial máximo, impulsionando a inovação, o crescimento e o sucesso a longo prazo.

Destaco aqui algumas falas da potente e inspiradora Patricia Molino, líder de cultura e gestão de mudanças da KPMG Brasil, que afirmou que nunca encontrou ninguém que não saiba onde está o problema.

“As organizações devem aumentar a representatividade e abrir canal como, por exemplo, uma área de compliance, e criar oportunidades e valorização”.

“Ser intencional significa colocar na pauta e fazer com responsabilidade para colher resultados dentro do negócio”

“A gente só transforma a cultura de uma empresa quando se transformam as pessoas. Existe uma falta de percepção em relação à diversidade e sensibilidade com o outro.  O que está matando o mundo é a desigualdade”

O tema central fez toda diferença em tempos de mudanças e pautas tão necessárias. A tríade “Pessoas, Empresas e Planeta” fez do VII CONPARH um espaço de inspiração para ação. Para mim, que trabalho com treinamentos e palestras In Company, onde geralmente o primeiro contato se dá através do RH, me vi acolhida pelas provocações durante as trocas potentes que aconteceram.

O papel do RH nas empresas se torna cada vez mais urgente e necessário para ver as principais demandas para a transformaçao das culturas e estabelecer a importância do H nestas relações que ultrapassasm as entregas de resultados. Estamos vivendo a era do relcionamento e das verdaderias conexões nos espaços de trabalho.

E como dizem os poetas Emicida e Gilberto Gil:

” Viver é partir, voltar e repartir
Partir, voltar e repartir
Viver é partir, voltar e repartir
Partir, voltar e repartir”

Agradeço o convite da ABRH PR para este grande evento que contribuiu muito ao propósito de meu fazer acontecer com foco no S do ESG dentro do recorte de gênero.

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