Empoderamento Feminino

Os consumidores do futuro e as novas forças de inovação

O Empreendedorismo Rosa esteve presente na segunda edição do Cenário Internacional de Tendências, que teve como tema principal “Os consumidores do futuro e as forças de inovação”, realizado pelo o instituto italiano Future Concept Lab, pioneiro em pesquisas de tendência e consultoria estratégica. Com sede em Milão há mais de vinte anos, e em São Paulo desde 2009, o Instituto é um projeto global, com atividades e clientes em vários continentes e com uma rede de correspondentes em vinte e cinco países.

Fonte da imagem: Arquivo pessoal

Além do presidente do FCL, Francesco Morace e seu time de experts: Sabina Deweik, diretora do instituto no Brasil; Nicoletta Vaira, especializada em análises etno antropológicas; e Laiza Martins, designer de moda com grande atuação em pesquisas comportamentais; o “Cenário Internacional de Tendências 2013” contou  com a participação de dois convidados especiais: Giorgia Martone, diretora de marketing do grupo italiano ICR-ITF, líder no setor de perfumaria, e Edson Matsuo, arquiteto por formação, designer de coração e diretor criativo da Grendene, que transformou a Melissa em um objeto de desejo mundo afora.

Dos muitos assuntos tratados, destacamos a diferença entre Lifestyle e Mindstyle, o que são os núcleos geracionais, como se comportam e como os seus valores afetam o consumo.

O lyfestyle é um estilo de vida baseado no marketing dos anos 90 em que as empresas criavam algo “pra alguém” e hoje é trabalhado o midstyle, um estilo de pensamento, onde as empresas criam “com alguém”. Hoje o consumidor participa do desenvolvimento do produto, as empresas devem criar uma ideia de compartilhamento, oferecendo um marketing experimental, proporcionando o cruzamento de pessoas distintas (núcleos geracionais). “A maioria das empresas chama o consumidor de target, o que é uma ideia militar. Por isso, criamos os núcleos geracionais”, explica Sabina Deweik.  Os núcleos geracionais nada mais são do que os targets e todos estão ligados à tecnologia, além disso, a maioria deles, não pertence a uma classe social específica. São divisões realizadas para facilitar o entendimento do mercado, ou seja, define o perfil da fatia do mercado a ser atingida. É fato que não dá pra desenvolver um produto sem saber o seu público alvo: o que ele gosta de ver, ouvir, assistir, comprar, como influencia e como é influenciado, as melhores estratégias de comunicação, etc. Os targets são divididos primeiro por idade, depois por sexo (podendo ser unissex) e por “último”, interesses em comum, semelhanças “psicológicas”. É a partir da escolha do núcleo geracional que a empresa desenvolve o produto ou serviço podendo atingir mais de um target.  “A segmentação por renda ou classe social não dá conta da totalidade do consumidor”, disse Morace.

Os núcleos geracionais são: Lively Kids(crianças de 4 a 8 anos), Expo Teen (adolescentes de 13 a 18 anos), Linker People ( jovens de 18 a 30 anos), Sense Girls  (mulheres de 25 a 40 anos), Unique Sons  (homens e mulheres dos 25 aos 35 anos), Singular Women (mulheres de 35 a 50 anos), Mind Builders (homens de 35 a 50 anos) e os Pleasure Grower (consumidores com mais de 60 anos).

Sabina Deweik, diretora do instituto no Brasil concluiu dizendo que “A inovação só será possível a partir do entendimento das relações intergeracionais.”

Lorena Gurjão é proprietária da empresa Lorena Gurjão – coaching de imagem, com formação em personal e professional coach. Membro do ICF ( International Coaching Federation), membro da SBC (Sociedade Brasileira de Coaching), com  certificação internacional em coaching  pelo BCI – Behavioral Coaching institute e pelo ICC  – International coaching Council; especializada em coaching de imagem pela France image coaching e em imagem executiva e corporativa com Ilana Berenholc. Embaixadora no Brasil do projeto beleza responsável, que visa combater o  conceito irreal da beleza perfeita.

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