Empoderamento Feminino

Onde está sua Felicidade?  

O que é realmente essencial para você ser feliz? 

Essa foi a pergunta chave respondida de diversas maneiras pelos brilhantes palestrantes que passaram pelo palco do Congresso Internacional de Felicidade realizado em novembro em Curitiba. Quem esteve lá ficou impactado com a enxurrada de aprendizados voltados para o tema Felicidade. Todos foram convidados a fazer um mergulho para dentro de si e refletirem sobre a importância de estar caminhando no sentido da sua própria felicidade e, também como levar essa felicidade de maneira contributiva às pessoas e ao Planeta.

Dentro os grandes destaques que estiveram presentes lá e que eu pude acompanhar de perto, o que mais me impactou, e ao mesmo tempo me confirmou o quanto pensar em evoluir e se melhorar enquanto ser humano que somos, se faz necessário e importante para termos uma vida feliz e alinhada com a nossa verdadeira essência, foi o Psicólogo e escritor Rossandro Klinjey. 

Ele nos fez refletir do início ao fim da sua palestra sobre a importância de nos conectarmos conosco mesmos. O quanto somos capazes de aceitarmos a nós mesmos, com a nossa imperfeição e com a nossa humildade para reconhecer que não devemos apontar, mas sim, estendermos a mão em direção ao outro. Nos provocou a reflexão de que forma poderemos entregar para o mundo aquilo que ainda não entregamos à nós mesmos. E, ainda, quanta dificuldade você tem de olhar para dentro e admitir que precisa acolher a sua dor e transformá-la em paz.

Achei incrível essas e tantas outras reflexões que ele nos trouxe, mas essas em especial porque me fez relembrar todo meu processo de transformação que tenho tido ao longo dos últimos 5 anos. Processo este que me fez cair e levantar por várias vezes até aprender a andar com as próprias pernas do meu autoconhecimento. Que me fez ter sede de estudar o desenvolvimento humano cada vez mais para entender o processo de funcionamento da mente e o quanto ela tenta nos comandar se não estivermos atentos. E, olhar para você, trabalhar seu autoconhecimento profundo, agir de acordo com a sua essência, não significa se tornar uma pessoa egoísta e pensar somente em você, mas olhar para você com mais amor, aceitação e compaixão, pois não devemos tentar jamais nos encaixarmos nos padrões que a sociedade nos impõe, e sim, procurar se aceitar e olhar para si mesmo, a fim de oferecer ao outro a nossa única e melhor versão. 

Cortella nos colocou isso muito bem em sua fala quando subiu ao palco no dia anterior ao psicólogo e escritor Rossandro dizendo que:  “Eu sou único, mas não sou O único”. 

Você concorda? 

A partir da fala do Rossandro concluí que nosso momento de transformação nos causa sim dor, sofrimento e muitas vezes angústia porque estamos exatamente em um momento de transição, ou seja; já saímos do padrão antigo de comportamento e não podemos assumir ainda o nosso presente porque não estamos totalmente prontos. E o que fazer então? Ele nos aponta que devemos pegar toda nossa dor e começar a elevar a nossa consciência de que ela precisa transformar toda dor em Luz, ou seja, pra você começar a ser feliz precisa cansar de sofrer. Olhar para dentro sem culpa, sem crítica, sem julgamento. Precisa querer dar a você mesmo tudo aquilo que lhe foi negado em algum momento da vida. Pois, como é que você quer ser amado se você não se ama primeiro? 

E, voltando para a pergunta inicial sobre o que de fato é essencial para sermos felizes, Rossandro nos fala que a verdadeira felicidade é você quem faz acontecer dentro de você. Ela está nas coisas mais pequenas e simples da vida. Ela está na paz interior que você sente, está na sua mente aquietada no seu momento presente e precioso. Ela está dentro de você. Basta você sentir a voz do seu coração para ter o mais verdadeiro e correto direcionamento para sua vida. Ela está presente na maturidade que você escolhe ter. Não fica esperando que a vida se encarregue de te contar onde está a sua felicidade, porque só você pode encontrar o que é de fato essencial para ser feliz. É doar verdadeiramente seu tempo e energia para olhar para você com mais amor, aceitação, respeito e compaixão. É não ficar esperando que alguém te preencha de felicidade. É escolher ser feliz para você e por você. 

Concluo afirmando que a nossa busca à felicidade precisa ser constante e com serenidade, a fim de entendermos de fato qual o nosso papel enquanto propósito a se cumprir aqui nesta existência para que dessa maneira a nossa passagem por aqui se torne mais leve e com paz. 

“A felicidade é aquilo que você deixa no mundo e o que você faz por ele”. Monja Coen. 

“Se eu não olho para dentro, eu não olho para o outro e nem para o todo”. Jorge Trevisal 

Por Silmara Almeida Terapeuta Holística e Existencial 

Colunista na pauta Gestão Emocional

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *